3 de agosto de 2013

Numa boa

Diferentemente dos lá de baixo que ficam a procurar nas entrelinhas da entrevista do Fucks algo para falar mal, gostei do que vi ontem no Barretão. Se a vitória não saiu, não faltou empenho, disciplina tática e suor; se a bola não entrou, não faltou quem tentasse empurrá-la para dentro das redes adversárias. Óbvio que melhor seria os três pontos, mas, em vez de incompetência tão decantada e exaustivamente repetida pelo "globoso", prefiro debitar o resultado à competência do esquema defensivo adversário e à alguma carência setorial nossa. Saímos da zona e, a despeito do mal agouro do alguns, sai ontem tranquilo e numa boa, viu? Pior são aqueles que não largam a lanterna nem com a assinatura do Barack Obama, né?

12 comentários:

  1. Carrasco satisfeito com o que vê!3 de agosto de 2013 às 07:03

    Nobre escriba, assim voce pegou pesado!
    Que é isso, meu amigo!!!
    Olha, quem quiser ver muito material desse 'naipe' é só ir aos jogos do Mecão! Arquibancada florida e de responsa!
    Acompanho o América á quase 50 anos. E sem medo de errar afirmo que o segundo tempo do jogo de ontem me fez esquecer as duas horas que levei para chegar ao Barretão, o congestionamento gigantesco no viaduto da Urbana, o gramado horrível do campo de jogo e a permanência de Tiago Adam no plantel alvirubro. Foi uma das melhores apresentações do América que eu tive a oportunidade de ver na minha vida, contra um Boa Esporte que vinha de uma estupenda vitória fora de casa. Foi um verdadeiro massacre alvirubro, com bolas no travesão e defesas milagrosas do goleiro adversário.
    Pode até parecer contraditório, mas pense um empate que me deixou satisfeito!
    Aplaudí de pé ao final do jogo por que ví a entrega dos caras, a vontade de vencer e o comprometimento de todos, desde Andrey até o magnífico e diferenciado Pimpão.
    Não tenho dúvidas que é o início de uma nova fase pois sete pontos conquistados em nove disputados credenciam por demais a nova filosofia comportamental implementada pelo Argel Fucks.
    Mas...Que material meu amigo! Pegou pasadííííssimo!!!!

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    1. Fazemos muito gosto, né amigo? Quanto ao engarrafamento, sai de casa na hora de pique e, pela Avenida das Fronteiras, não peguei tráfico pesado. Foram exatos sessenta minutos da minha casa ao Barretão. Este itinerário, pelo Maria Alice,é tranquilo.

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  2. Sem dúvida o melhor "post" da história do Mecão Voz e Vez.

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  3. Assis Guedes Alcoforado3 de agosto de 2013 às 08:19

    Que bela imagem.
    Concordo, jogamos bem no segundo tempo, no primeiro não, saimos da zona, mas infelizmente voltaremos hoje, porque Paysandu e Avaí se enfrentam e, ambos tem 12 pontos, 03 vitórias e saldo de gools negativos menor que o nosso, mas tenho certeza que ganharemos os próximos dois jogos e ai sairemos de vez desta zona maldita, porque só quem direito adquirido nela é o bczinho.

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  4. Tem dia que a bola não quer entrar, não tem jeito, bate na trave, o goleiro tira sem querer (ontem o goleiro pulou para um lado a bola foi para o outro e bateu no pé dele), e.t.c. A melhora na defesa foi acentuada desde a chegada de Argel, o meio de campo e o ataque, que não foram bem no jogo anterior (os dois gols contra o Asa foram: o 1º na falha grotesca do goleiro e o segundo numa jogada individual, no meu ponto de vista ocasionais), ontem, mesmo sem marcar gols, presenciamos uma melhora acentuada no meio de campo e no ataque com trocas de passe, posse de bola e muitas oportunidades reais de gols. Mesmo com o o empate saí satisfeito de campo com certeza que as vitorias virão e nos afastaremos da zona de rebaixamento.

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  5. Dr. Medeiros enviei, por e-mail, um material que também nos dá muito prazer, no entanto, esse seu é demais...
    Cláudio César.

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  6. Caro Carrasco, concordo você.
    Fiz o mesmo comentário ao voltar do Barretão: disputar nove pontos e ganhar sete, é uma média considerável de aproveitamento, menos para aqueles que só sabem criticar e que "se acham e, como se acham".
    O Sinedino deveria integrar o "staff internacional" de comentarista de futebol. Acredito que na Copa/2014 ele deverá ser "reconhecido como tal".
    Talvez ele não tenha sido aquele "jogador diferenciado", daí a sua frustração.

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  7. Dr. Medeiros
    gostaria de saber este itinerário

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    1. Aí vai o itinerário:
      PONTE NOVA. NO SINAL DO CARREFOUR, ENTRAR À DIREITA. SEGUIR EM FRENTE ATÉ O VIADUTO, PASSANDO POR BAIXO DELE E PEGANDO SEMPRE A ESQUERDA. É SÓ SEGUIR EM FRENTE NA AVENIDA DAS FRONTEIRAS ATÉ AS PROXIMIDADES DO MARIA ALICE. SAI NA BR APÓS O GANCHO. UMA MANGABA.

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  8. Gostei muito do meu América ontem, más a vitória só não veio porque, não é a primeira vez que eu falo, o gramado é horrível precisa ser corrigido urgentemente. A bola não rola bem, pula muito, consequentemente dificultando o passe e o arremate a gol. ROLO COMPRESSOR NESSE GRAMADO PARA TIRAR AS ONDULAÇÕES.

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  9. Bom Doutor, sendo sabedor da sua interlocução com alieniginas, especificamente com o meste, deixo uma pergunta para ser encaminhada: qual a possibilidade do time das 3 primeiras letrinhas sair dar zona da ÚLTIMA letra ?

    Lustig

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  10. Competência e falta de sorte são temas tão recorrentes entre nossos "formadores de opinião" que parece falarem de coisas distintas. Para uns, a perda de gols, as bolas na trave, as defesas do goleiro adversário e as derrotas são simplesmente uma "má fase". Não é raro ouvirmos a célebre frase "quando a fase é ruim..." nas narrações e comentários "descompromissados" e "isentos". No caso do América, um empate onde o goleiro do adversário fez defesas difíceis, bola na trave e postou-se de forma covarde em campo, o empate aconteceu por incompetência dos nossos jogadores.
    Talvez essa combinação de azar e incompetência justifiquem a posição de ambos na tabela. O "futebol do RN" segue firme na lanterna da competição, pior ataque, apenas uma vitória contra o Paysandu que pode ser comparada a empurrar bêbado em ladeira, sejam efeitos de uma péssima fase. Já a incompetência do América lhe permite está bem a frente do seu maior rival e ter um aproveitamento bem melhor que ele sejam fruto de uma incompetência sem tamanho.
    Mas, em se tratando de falta de sorte e incompetência, tem toda uma subjetividade e, no caso em questão, toda passionalidade que o somente o futebol é capaz de provocar. A luta entre a razão e a emoção deixa expostos todos os sentimentos, todas as paixões e todas as fraquezas.

    ADAIL PIRES

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