22 de março de 2012

VENDO O JOGO LÁ DE CIMA

Obrigado a todos pelos votos de apoio nessa hora tão difícil para a família e amigos próximos. Mas podemos tirar coisas positivas com a partida do Bezeca. O que fica é o ensinamento, o exemplo e essa imagem que, por si só, já diz tudo: no Machadão, feliz da vida, canetinha e 'notebook' (caderneta) no bolso, camisa com gola de botão (se não fosse assim, não usava), olho azul (que filho nenhum herdou) para não-daltônica nenhuma botar defeito, uma saudade danada e muito mais. Muito mais! É o que fica Zé. Descanse em paz e vá ver o jogo de seu lugar privilegiado a partir de hoje.
Nada melhor do que uma vitória no domingo para homenagear o Bezeca, que também é Zé Medeiros, Zé Soares, Zezim, Papai, Vô, Biza...

2 comentários:

  1. Dr, Ricardo, agora a saudade e as boas recordações, "as estórias do grande Bezeca" será contada para netos, bisneto e será lembrado por todos como um homem digno, que ensinou aos seus filhos principalmente o respeito ao próximo. Como também a amar o América FC, que espero neste domingo faça uma justa homenagem a este grande tórcedor, que estará ao lado do nosso senhor Jesus Cristo a comemorar esta vitória do nosso mecão.
    Um forte abraço,
    Leda

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  2. Parte da nossa vivência existe naqueles que fizeram parte da nossa história, concretizando os degraus familiares. Quando um elo se rompe e é chegada uma despedida, existe a certeza de que a partida é o recomeço do Outro. Migramos apenas, um a um, para outro lugar. Como páginas grossas de um livro que jamais termina, formamos nossa existência apoiados nos familiares - crescemos e multiplicamos o mesmo sobrenome. Lembramos com carinho e despedimo-nos de quem já cumpriu o percurso, guardando saudades e salientando o afeto construído. A memória é o consolo do adeus - a vida lapida a morte, a morte lapida a vida. A tristeza e as lágrimas se convertem em preces, logo mais tudo recomeça.

    “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.”
    [Allan Kardec]

    "Morrer não é acabar, é a suprema manhã."
    [Victor Hugo]

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