Mesmo que o assunto já esteja tendendo ao esquecimento (infelizmente), tomo a liberdade de reproduzir aqui o post do jornalista Fernando Amaral, veiculado no seu blog na última sexta-feira. Em poucas palavras, disse tudo. Triste, revoltante, nauseante o resultado desse julgamento de mentirinha. Uma vergonha!
A privada foi mais certeira que o STJD...
O STJD deixou claro seu caráter frouxo
e o total desprezo pela vida...
Ao multar em 50 mil reais, o
Santa Cruz e decidir pela perda de cinco mandos de campo...
Os auditores mandaram para todos
nós o seguinte recado: ir a um estádio é por sua conta e risco – ninguém será
responsabilizado por nada que lhe acontecer.
Acrescentar a punição, a
interdição do estádio do Arruda para reformas nos banheiros, foi deboche puro e
simples.
O torcedor morto ao ser atingido
por uma privada jogada de dentro do estádio para a rua, para o STJD, é só um
chato que ao morrer pelas mãos de torcedores do Santa Cruz, criou um problema
desnecessário para o tribunal e para o clube.
Cínicos.
E depois cobram a presença do torcedor nos estádios. Qual a segurança da integridade física do ser humano?
ResponderExcluirADAIL PIRES
A CBF e o STJD já viraram "a casa de mãe Joana" há muito tempo.
ResponderExcluirEntre o time jogar com portões fechados e jogar a 100km de distância, qual a punição maior?
Dá para entender?
A violência urbana que se estabelece é uma consequência direta dos avanços tecnológicos.A carga de 'estresse' a qual o ser humano tem sido submetido nos tempos de modernidade tem um preço,uma consequência que muitas vezes se manifesta de maneira violenta.
ResponderExcluirE isso não é privilégio de uma sociedade inserida num país sem futuro,com leis corruptas e impunidade garantida,movido á "lei de Gérson" como o Brasil.
Claro,se o sujeito ficar pensando nisso ele não sai de casa.Porém,ao tomar essa decisão o risco é iminente.E se o poder público,que teoricamente seria o responsável por garantir a integridade do direito de ir e vir do cidadão,não cumpre seu papel ficamos literalmente á merçê das circunstãncias.
Penalizar as entidades,no caso os clubes de futebol,porque o cara jogou banana em campo ou matou um cidadão nas dependências de um estádio particular ou não,pode até servir de exemplo para que outras situações sejam coibidas.Mas se fosse "solução" não aconteceria novamente e vemos que as situações se repetem.Portanto,pode até servir de atenuante,mas não resolve.E ainda mais,penaliza quem muitas vezes não tem culpa diretamente.
Ora,toda uma torcida vai ter que se deslocar quilômetros para prestigiar o time porque UM CRIMINOSO cometeu um homicídio?Que ELE que cometeu o crime,pague pelo que fez!
Por isso,na minha opinião,quem realmente deveria ser "punido" é quem tem a obrigação de garantir a segurança e a integridade do cidadão.Como isso é uma utopia,sobra prá alguém pagar o pato.Tal qual no futebol,quando o time encaixa uma sequência de derrotas,usa-se a demissão do treinador como uma maneira de mostrar para os torcedores que se está tomando uma "providência",mas que na realidade trata-se de maquiar uma situação que pode ter sido mau planejada.
Lamentável a morte do sujeito lá em Recife,é mais uma vida humana ceifada de maneira covarde.
Mas punir o clube não vai resolver nem tampouco trazer sua vida de volta.O "buraco" onde se esconde a raiz do problema - ou da solução - é bem mais em baixo.
O Professor Fernando é de uma inteligência rara. Jornalista que descobre nas entrelinhas de um texto o que está por traz, pinça nas palavra as intenções de um entrevistado, capta nas locuções valores e fraquezas do interlocutor. Acabei de fazer à leitura diária no blog do Jornalista e fiquei preocupado com as observações feitas sobre a entrevista dada pelo Sr. Peninha a uma emissora local de rádio.Todas foram inteligentes e pertinentes. Depois da minha leitura tive a clareza depois de muitos anos da não aceitação pelo Conselho Deliberativo do Mecão da pretensão desse senhor ser Presidente. Leiam, tirem as conclusões, só não deixem os jogadores leem a mesma. São colocações desse nível que acabam com a harmonia de um grupo.
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