23 de setembro de 2010

NÃO CRUCIFICAREI (APENAS UM)

A falha de Carlos Alberto foi terrível! Não se concebe a um jogador de qualidade atrasar uma boa daquelas. Só se faz isso por medo e insegurança. Mas não foi o único a falhar naquele dia. Não tivemos sequer UM passe de qualidade. Nossas saídas de bola foram presentes para o adversário: ou Rodolpho bombava para frente (e aí Lúcio Curió já não estava mais lá para aproveitar) ou a defesa dava chutão para qualquer lado, ou o meio de campo ficava querendo se livrar da bola a todo custo, errando passes bisonhos. Quando a porteira se abriu com aquele lançamento de Carlos Alberto para Fábio Júnior, aí não teve mais quem segurasse. Noventa e nove porcento dos ataques morreram (suicidaram-se) antes da intermediária do adversário, e não foi por mérito do América Mineiro. Faltou muuuuita qualidade aos nossos jogadores. Espero que isso tenha ocorrido só naquele famigerado jogo de terça-feira. Sem querer ser (muito) azedo.

Um comentário:

  1. Concordo com o Dr. Ricardo em gênero e número. Não crucificar na minha opinião é passar a mão na cabeça, e isto é inadimissível em qualquer empresa do mundo.
    Não quero dizer que a partir do jogo contra o América MG o jogador Carlos Alberto seja sacado do time, mas ele tem que sentir a grande besteira que fez "abrindo a porteira".
    Por outro lado após o seu passe magnífico para Fábio Júnior ele subiu assustadoramente de produção sendo inclusive elogiado pelos cronistas da televisão. Então meu caro Carlos Alberto, por que você só procurou jogar depois de errar? Você não poderia ter desenvolvido o seu bom futebol antes de ser o responsável pela nossa derrota?
    Vejo o time do América com amplas condições de sair da condição em que se encontra, desde que estes jogadores que não estão jogando com garra saiam, dando lugar àqueles que honrem as nossas cores.
    Tarcísio Medeiros.

    ResponderExcluir