Com as mesmas letras transcrevo o "Choque entre gestões" da coluna Apito Final da Tribuna do Norte. Curtas e grossas a estilo de um americano inconteste - Eduardo Rocha, né?
O primeiro sinal direto da insatisfação gerada pela atitude do ex-presidente, José Maria Barreto de Figueiredo em cobrar e conseguir na Justiça bloquear as rendas do América, visando receber os R$ 207 mil emprestados ao clube durante sua última passagem pela direção do mesmo, em 2010, rompeu os limites da sede social. Eduardo Rocha, que participou do mandato tampão de Figueiredo em 1996, por ocasião da renúncia de Marcos Cavalcante, entrou em choque frontal com ex-parceiro de administração e ressaltou que Zé Maria vem sofrendo lapsos de memória, esquecendo até de documentos assinados. Rocha fez questão de situar a história para dizer que o ex-presidente não participou do acesso americano para série A em 1996 e de nenhum dos grandes momentos do alvirrubro. Eduardo disse que já era presidente na ocasião, bem como conduziu o time por dois anos na divisão de elite até a conquista da Copa do Nordeste em 1998, lembrando que José Maria Barreto nem cargo tinha na diretoria. Se ele coloca essas conquistas no currículo é devido ao lapso de memória, alfineta Rocha. Frente a todas as credenciais, Eduardo Rocha salienta nunca ter renunciado a qualquer cargo dentro do clube, e aponta José Maria como o presidente que levou o América à série C, em 2010, mesmo tendo em mão um patrocínio de R$ 1 milhão que o conselheiro Paulinho Freire conseguiu junto ao BMG. Além do rebaixamento, ele reforçou que o ex-presidente também deixou o alvirrubro mergulhado num grande endividamento que até hoje o América tenta pagar. Eduardo fala por ele, não pela diretoria do clube.
Visito este blog diariamente, assim como o Vermelho de Paixão e outros veículos que tratam das coisas do Mecão. Sempre me limito a ler, raramente deixando algum comentário, exatamente por não conhecer todos os detalhes sobre o que é publicado/discutido, não querendo cometer a leviandade de falar sobre o que não sei. No caso do ex-presidente do América que cobra na justiça uma dívida do clube com ele, no entanto, gostaria de ver esclarecido um único ponto: se o América tem regime presidencialista, cabe ao presidente decidir, em última instância, sobre eventuais empréstimos, taxas,formas de pagamento, etc. Não haveria, então, pelo menos em tese, conflito de interesses no caso do próprio presidente ser credor e representante do devedor? Agora, se o judiciário reconheceu a procedência do pedido, não seria o caso daqueles que deixaram a situação chegar a esse ponto vexatório prestarem os devidos esclarecimentos?
ResponderExcluirSe ele emprestou dinheiro ao América, então é crime: Lei nº 1.521, de 26/12/1951, em seu artigo 4º, alínea a, e a pena é detenção de seis meses a dois anos.
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