Estava com saudade de escrever, mas as férias forçadas do nosso glorioso América explica o hiato do blog. Agora tudo mudou, como diria o Chico Inácio, nosso clube volta às atividades e Neném Big Head acorda do "sono intenso e raio vívido" pedindo passagem para comentar uma postagem lá de baixo. Coisa de intelectual... De qualquer forma quem sou eu para impedi-lo quando se trata de uma falácia?
Falar mal da arbitragem antes da bola rolar é fácil.
Comentar o jogo depois da bola parar também.
Difícil é elogiar o árbitro após ele realizar um grande trabalho.
Talvez porque convivemos com a regra e não com a exceção.
E quando o árbitro é local, fica mais fácil falar mal.
Quem sabe pela história pregressa...
Tenho por hábito acreditar nas pessoas.
A menos que provem o contrário.
Então, como posso duvidar do trabalho de alguém antes de ver esse alguém trabalhando?
Muitas vezes o passado nos condena.
Digo sempre que, um em cada mil árbitros erra propositalmente.
"Eu fui ingênuo quando acreditei no amor", já diria Pixinguinha.
Errar é humano.
Persistir no erro é burrice.
Todos nós já erramos um dia.
Pior é tornar hábito.
Jogar para a torcida é fácil.
Comentar também.
Encarar os fatos como eles de fato são é outra história.
Pior é a amaurose seletiva.
Tenho nada com isso, né?